Entre a culpa e o silêncio

a depressão a partir das ideias de Ferenczi

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59927/sig.v14i1.116

Palavras-chave:

Depressão, Sándor Ferenczi, Trauma, Introjeção

Resumo

Este artigo explora a depressão a partir da teoria do trauma de Sándor Ferenczi, com ênfase na identificação com o agressor. Utilizando o caso clínico de Fabiana, que sofreu negligência emocional na infância, analiso como a internalização de críticas e culpas maternas contribuiu para o desenvolvimento de estados depressivos na vida adulta. A noção de desmentido e o conceito de introjeção, comparado à incorporação de Abraham e Torok (1995), ajudam a entender como Fabiana não conseguiu simbolizar seu sofrimento, resultando em uma “cripta” psíquica onde a dor emocional foi aprisionada, gerando um ciclo de autoagressão e desconexão emocional.

Biografia do Autor

Alexandre Patricio de Almeida, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Membro da International Winnicott Association. Mestre e doutor em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Autor de diversos livros e artigos científicos. Finalista do Prêmio Jabuti, em 2023. Criador do podcast Psicanálise de boteco. Pesquisador de pós-doutorado, na PUC-SP.

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Publicado

10-06-2025

Edição

v. 14 n. 1 (2025): Jan.-Jun.

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