O CORPO DA MÃE NA PSICANÁLISE DE LUCE IRIGARAY
DOI:
https://doi.org/10.59927/sig.v11i2.24Resumo
A partir da análise epistemológica realizada pela filósofa e psicanalista Luce Irigaray, este trabalho apresenta suas ideias sobre como a mãe é entendida na cultura ocidental. Para Irigaray, nossa sociedade repousa sobre um matricídio e caracteriza-se pela impossibilidade de representar “a mulher”, “o feminino” e “a mãe” a partir de uma situação epistemológica diferente da masculina/fálica. O corpo da mãe é entendido por Irigaray como a infraestrutura de um sistema representacional que não a reconhece como uma sujeita. Neste artigo, sugiro que é possível trabalhar com a teoria de Irigaray para entender outras exclusões na cis-heteronorma e que a potência de seu pensamento está na ideia de que uma pluralidade de epistemes é necessária para pensar a diversidade de corpos e subjetividades.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 SIG Revista de Psicanálise

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.