O CORPO DA MÃE NA PSICANÁLISE DE LUCE IRIGARAY

Autores

  • Paula Gruman

DOI:

https://doi.org/10.59927/sig.v11i2.24

Resumo

A partir da análise epistemológica realizada pela filósofa e psicanalista Luce Irigaray, este trabalho apresenta suas ideias sobre como a mãe é entendida na cultura ocidental. Para Irigaray, nossa sociedade repousa sobre um matricídio e caracteriza-se pela impossibilidade de representar “a mulher”, “o feminino”  e “a mãe” a partir de uma situação epistemológica diferente da masculina/fálica. O corpo da mãe é entendido por Irigaray como a infraestrutura de um sistema representacional que não a reconhece como uma sujeita. Neste artigo, sugiro que é possível trabalhar com a teoria de Irigaray para entender outras exclusões na cis-heteronorma e que a potência de seu pensamento está na ideia de que uma pluralidade de epistemes é necessária para pensar a diversidade de corpos e subjetividades.

Biografia do Autor

Paula Gruman

Psicóloga pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestre em psicanálise e pesquisas interdisciplinares pela Université Paris-Cité e doutoranda em psicanálise e psicopatologia também pela Université Paris-Cité.

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Publicado

27-09-2023

Edição

Seção

Em pauta