A TRANSMISSÃO DA PSICANÁLISE E OS GRUPOS

Autores

  • Emília Estivalet Broide

DOI:

https://doi.org/10.59927/sig.v11i1.9

Palavras-chave:

Transmissão da Psicanálise, Psicanálise e Grupos, Pichon-Rivière e os Grupos

Resumo

A psicanálise tem em seu cerne a experiência de um saber, o do inconsciente. Um saber que o sujeito não conhece, um saber imprevisível, um saber que não se sabe. Portanto, o ofício do psicanalista é uma práxis aberta à inquietação. Freud criou e colocou em circulação na cultura um método específico de escuta do sofrimento humano. Além das regras técnicas para o exercício da psicanálise, transmitiu um saber-fazer (savoir-faire) que só se adquire por uma experiência pessoal com o trabalho sobre si mesmo e no compartilhamento dessa aventura solitária com outros. Portanto, a transmissão da psicanálise não é sem os grupos. Nesse sentido, é importante pensar os grupos onde vigora o discurso psicanalítico, como lócus de produção de saber – tanto na relação entre analistas na construção viva da psicanálise quanto na realização de grupos fundados no discurso psicanalítico com fins terapêuticos.

Biografia do Autor

Emília Estivalet Broide

Psicanalista. Psicóloga/ PUCRS. Mestre em Saúde Pública/FSPUSP. Doutora em Psicologia Social/ PUCSP. Pós-doutoranda em Psicologia Clínica/ USP. Consultora na saúde, assistência social, educação e direitos humanos. Autora de artigos e livros em psicanálise.

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Publicado

15-04-2023

Edição

Seção

Em pauta