O CORPO ATRAVÉS DO ESPELHO: IDEAL DE MAGREZA COMO OPERADOR DA SUBJETIVAÇÃO FEMININA

Autores

  • Carolina Rolim Sartoretto
  • Carolina Neumann de Barros Falcão

DOI:

https://doi.org/10.59927/sig.v11i2.22

Resumo

Este artigo aborda o papel do ideal de magreza como um operador da subjetivação feminina. A magreza apresenta-se como uma questão para as mulheres, na medida em que discursos sobre a vigilância para a autoconstrução do corpo tornaram-se cada vez mais imperativos. Esse ideal influencia a produção de subjetividade feminina, estando a magreza relacionada com o valor socialmente atribuído às mulheres, tornando-se fundamental o estudo dessa temática. Apesar disso, considerar os imperativos culturais não descarta a importância da singularidade da constituição psíquica e produção de subjetividade, uma vez que os ideais são constituídos no plano individual a partir do coletivo. Assim, pensa-se a psicanálise como ferramenta de compreensão da cultura, contribuindo com essa discussão questionando a rigidez desses ideais. Nessa perspectiva, é de suma importância aprofundar o debate acerca da concepção de corpo ideal, além da desconstrução da noção de corpo magro como o único  possível.

Biografia do Autor

Carolina Rolim Sartoretto

Psicóloga (CRP 07/38407) formada pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Membro associada e aluna do curso de formação em Psicoterapia Psicanalítica pelo ESIPP – Estudos Integrados de Psicoterapia Psicanalítica.

Carolina Neumann de Barros Falcão

Psicóloga, Psicanalista, Membro Pleno da Sigmund Freud Associação Psicanalítica. Doutora em Psicologia, professora do Curso de Psicologia da PUCRS. Co-fundadora do Laboratório de Sexualidade, Gênero e Psicanálise, na PUCRS.

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Publicado

27-09-2023

Edição

Seção

Artigos