O CORPO ATRAVÉS DO ESPELHO: IDEAL DE MAGREZA COMO OPERADOR DA SUBJETIVAÇÃO FEMININA
DOI:
https://doi.org/10.59927/sig.v11i2.22Resumo
Este artigo aborda o papel do ideal de magreza como um operador da subjetivação feminina. A magreza apresenta-se como uma questão para as mulheres, na medida em que discursos sobre a vigilância para a autoconstrução do corpo tornaram-se cada vez mais imperativos. Esse ideal influencia a produção de subjetividade feminina, estando a magreza relacionada com o valor socialmente atribuído às mulheres, tornando-se fundamental o estudo dessa temática. Apesar disso, considerar os imperativos culturais não descarta a importância da singularidade da constituição psíquica e produção de subjetividade, uma vez que os ideais são constituídos no plano individual a partir do coletivo. Assim, pensa-se a psicanálise como ferramenta de compreensão da cultura, contribuindo com essa discussão questionando a rigidez desses ideais. Nessa perspectiva, é de suma importância aprofundar o debate acerca da concepção de corpo ideal, além da desconstrução da noção de corpo magro como o único possível.
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