SABEMOS/PODEMOS/QUEREMOS SER SÓS? SUBJETIVAÇÃO E ANÁLISE EM TEMPOS DIGITAIS

Autores

  • Lia Pitliuk

DOI:

https://doi.org/10.59927/sig.v10i2.40

Resumo

Considerando a capacidade de estar só como elemento essencial da maturidade subjetiva, em meados do século XX Winnicott formula um caminho constitutivo dessa aptidão, apoiado num processo de interiorização de relações primárias sólidas, íntimas e continentes. Parece-nos, hoje, que esta é uma arquitetura não do humano, mas de uma época, cujas transformações têm implicado mudanças de peso nos nossos modos de individuação. Este artigo se propõe a refletir sobre esta hipótese, trabalhando com a suposição de que a mediação das tecnologias digitais – em suas dimensões elásticas, brincantes, transicionais – seja, afinal, uma busca de reconstrução de sustentações necessárias.

Biografia do Autor

Lia Pitliuk

Psicanalista e psicóloga. Membro e docente em psicanálise, no Instituto Sedes Sapientiae (SP). Docente no
Instituto Gerar de Psicanálise (SP)

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Publicado

27-09-2023

Edição

Seção

Artigos