O golpe de 1964

um golpe contra Eros

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59927/sig.v13i1.96

Palavras-chave:

Golpe de Estado de 1964, Trabalho, Subjetividade, Violência psicológica, Dessubjetivação

Resumo

Este testemunho concerne ao impacto do golpe civil-militar de 1964 sobre a subjetividade dos trabalhadores e considera que, a partir daí a violência psicológica no trabalho (campo privilegiado de experimentação das novas formas de dominação) vem sofrendo metamorfoses de alcance cada vez mais nocivo por meio de modelos de gestão cujo foco é a dessubjetivação dos trabalhadores em nome da “produtividade”. Entre os dois casos clínicos apresentados, há uma distância de 36 anos que nos permite constatar o agravamento vertiginoso dos riscos dessa violência no trabalho para a psique humana e a pólis.

Biografia do Autor

Heliete Karam

Assistente social psiquiátrica, mestre e doutora em psicologia clínica, membro ativo da Associação Internacional dos Especialistas em Psicodinâmica do Trabalho e integra o Coletivo Testemunho e Ação da Sigmund Freud Associação Psicanalítica (Porto Alegre). Exerce a clínica do trabalho junto às instituições públicas brasileiras. E-mail: helietemaria@gmail.com.

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Publicado

24-09-2024

Edição

Seção

Em pauta