Do trauma
uma clínica do vínculo social e da alteridade inquietante
DOI:
https://doi.org/10.59927/sig.v13i1.98Palavras-chave:
ditadura chilena, violência de Estado, clínica do traumático, Memória, reparaçãoResumo
No contexto da comemoração do 50º aniversário do Golpe Civil-Militar chileno (1973-1989) e das consequências do terrorismo de Estado implementado naquele período, questiona-se sobre a reparação dessa violência, suas condições subjetivas e político-culturais. A partir desses elementos, o texto desenvolve quatro elementos fundamentais em uma perspectiva psicanalítica. O primeiro deles aborda as condições políticas e culturais necessárias para o trabalho clínico com sobreviventes de violência de Estado. O segundo trata da especificidade da clínica dos traumatismos extremos e da transmissão do trauma entre gerações. A terceira avança na questão da possível reparação a partir de duas vinhetas clínicas (uma da primeira e outra da segunda geração). Finalmente, na diferença com a clínica do fantasma e do inconsciente reprimido, procura-se elevar os tempos lógicos, já que a clínica do traumático se articula com a do fantasma.
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