FASCISMO ETERNO E A REPETIÇÃO DO NOVO
DOI:
https://doi.org/10.59927/sig.v10i2.38Abstract
Este trabalho apresenta a relação do fascismo eterno com o contexto brasileiro, em que a realidade é atacada e as relações violentas são enaltecidas. Os discursos saudosos são frequentes, concomitantemente às promessas de um novo que fará o resgate da crise. A vivência do desamparo, da onipotência e do que não é mediado pela satisfação pode contribuir com marcas no sujeito que busca substitutos que amparem: o líder e a massa, vinculados pela idealização. A hostilidade é colocada para fora da massa, recebendo a agressão da indiferença e da desumanização. Este artigo questiona uma repetição mortífera, em que o novo não passa de um passado disfarçado.
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