A CLÍNICA DO SENSÍVEL, O SENSÍVEL NA CLÍNICA: O TRABALHO ESTÉTICO DA ESCUTA
DOI:
https://doi.org/10.59927/sig.v10i1.55Abstract
Partindo dos fragmentos que dizem respeito ao primitivo de pacientes neuróticos e dos movimentos contratransferenciais vividos na clínica, irrompem as interrogações: Como se coloca o sensório, o estético, na teoria e na escuta analítica? Como se dá o trabalho estético da escuta e na escuta em sessão? Alicerçando-se nesses questionamentos, o presente trabalho busca descortinar a potência da vivência transferencial através da qual se fará possível desvelar impressões sensoriais e memórias corporais. Refletindo acerca dessas indagações, proponho movimentar essa temática a partir do olhar delicado de Sebastião Salgado e da compreensão teórica e técnica tencionada por I. Fontes, P. Fédida, S. Ferenczi e S. Freud, fazendo trabalhar a relevância do conceito a partir do atravessamento do sensível.
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