UMA CLÍNICA DO CUIDADO E DA PRESENÇA
DOI:
https://doi.org/10.59927/sig.v11i2.21Palavras-chave:
Psicanálise, Clínica, Cuidado, Presença, TransferênciaResumo
Em um contexto de relações constituídas por sujeitos subjetivados por uma cultura imediatista, consumista e individualista, ser presente na sua vida ou na vida de outros se torna um desafio poderoso. Nesse sentido, o trabalho do psicanalista e sua relação com o paciente passam, cada vez mais, a ser um ponto central das discussões. O objetivo do artigo, através de uma revisão teórica, é discorrer sobre o que passa a ser denominado “a clínica do cuidado e da presença”, assim como entender suas raízes históricas. Contemporaneamente, a clínica referida é apresentada como uma prática a ser conhecida, ampliada e discutida. Para tanto, conceitos como o de transferência e contratransferência, neutralidade e abstinência precisam ser revisitados para se chegar aos autores atuais, os quais apresentam importantes integrações teóricas e, com isso, o que aqui se denomina clínica do cuidado e da presença. Apresentam-se as ideias de Freud, Ferenczi, Winnicott, Kupermann e Figueiredo. Em síntese, os analistas são convocados a fazer uma revisão constante: revisar a si mesmos, suas teorias, sua técnica, sem perder de vista o que está acontecendo em torno, nos seus micro e macro ambientes.
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