O CONTROLE QUÍMICO-SOCIAL: A MEDICALIZAÇÃO DA VIDA NA DIREÇÃO DO PHARMAGGEDON

Autores

  • Augusto Jobim do Amaral
  • Camila de Oliveira Angel

DOI:

https://doi.org/10.59927/sig.v11i1.4

Palavras-chave:

Controle social, Medicalização, Farmacoterapia

Resumo

O presente artigo busca analisar as consequências nefastas do controle químico-social praticado pela psiquiatria e pela indústria farmacêutica, questionando- se como a (re)medicalização da vida cotidiana atrela-se aos interesses corporativos e impulsiona uma espécie de pharmageddon. A hipótese inicial é que existe uma prática de mercantilização das doenças mentais que objetiva, em grande medida, o incremento de um mercado consumidor, gerando, ademais, certa banalização do uso de drogas psiquiátricas (e com ela o aumento significativo de danos graves à saúde). Logo, por meio de uma revisão bibliográfica de cunho crítico e interdisciplinar, foram trazidas as possíveis respostas ao problema de pesquisa mencionado. Sendo assim, concluiu-se que existe uma atividade de controle social por trás da medicalização da população, diretamente ligada às demandas da indústria farmacêutica e dos diversos agentes atrelados a ela, ignorando-se, em nome da obtenção de lucro, a nocividade e a violência decorrentes do consumo exagerado de psicofármacos.

Biografia do Autor

Augusto Jobim do Amaral

Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Criminais e de Filosofia da PUCRS. Doutor em Altos Estudos Contemporâneos pela Universidade de Coimbra (Portugal). Doutor, Mestre e Especialista em Ciências Criminais pela PUCRS.

Camila de Oliveira Angel

Advogada, graduada em Ciências Jurídicas e Sociais, Especialista e Mestra em Ciências Criminais, todos pela PUCRS.

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Publicado

15-04-2023

Edição

Seção

Artigos